Agora perto dos dez anos da tua morte avô, decidi escrever sobre a nossa familia, os pobres, este nome surge atraves de ti, Victor Peixoto, eras uma força da natureza, um ser com uma alegria inconfundivél, foste conhecido como o pobre alegre, e mais tarde Victor Pobre* infelizmente hoje ja não estas conosco, faz dia 18 de janeiro, 10 anos que te perdemos, partis te em corpo mas nunca em alma, continuas conosco, aquela alegria que só tu tinhas ainda vive dentro de todos nós * até sempre meu avô*
Somos mais que os teus descendentes, somos a tua imagem, somos aquilo que nos ensinas-te, somos a alegria que tu tanto tinhas e valorizavas, sempre fizemos inesqueciveis os momentos em que estamos juntos, pois a tua imagem e a tua felicidade vive em nós e nunca se ira apagar *
Somos mais que muitos, cada um com o seu encanto, cada um especial. Nem sempre nesta familia foi tudo cor-de-rosa, mas uma coisa é certa, sempre soubemos dar a volta por cima e mostrar que nem assim a alegria de pobre é derrubada! Sois indispensaveis no meu dia-a-dia, nunca me consigo imaginar sem os momentos ha verdadeiro pobre *
Enchemos sempre uma mesa de alegria, de emoções, de historias duma vida, conversas indispensaveis, mas sobre tudo enchemos uma mesa de amor de sermos pobres; Muito sinceramente não conheço nenhuma familia como a nossa, que juntos somos imparaveis. Somos essenciais, somos unidos, somos perfeitos mas sobre tudo somos pobres *
Somos pobres de alma e coração *
Adorava que ele ainda cá estivesse só para ver se certas coisas tinham acontecido de igual forma, apesar de ter quase a certeza que não. A morte do Bô marcou a nossa família de uma forma que nem temos bem noção, marcou o fim de uma fase e o inicio de outra. (rezo para que uma outra nova fase nunca chegue...)
ResponderEliminarUm momento que me marcou imenso foi naqueles dias que antecederam o funeral estarmos todos lá atrás sentados à volta da lareira e eu com 12 anos olhar e pensar que nunca tinha visto a minha família toda junta num cenário de tal tristeza e de achar que nunca mais ia ser a mesma coisa. Infelizmente, não me enganei, definitivamente nunca mais foi a mesma coisa. Mas continua ainda a ser muito bom. Continuam juntos os que interessam, com os problemas que todas as famílias tem e que nossa não é excepção mas sobretudo, com uma alegria e uma cumplicidade que é excepcional e rara nos dias de hoje. Os pobres ainda fazem com que a palavra Família tenha o seu verdadeiro significado.
Onde quer que ele esteja, o nosso "Pobre Alegre da Correia" (lol) há-de estar orgulhoso por ver que os seus pobrinhos ainda sabem fazer um bom pagode à moda antiga.
Temos uma família fora de série, por isso há que a preservar e valorizar porque realmente somos uns privilegiados. Orgulho nos Pobres, sempre! *